quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Atirei o pau, miau!



Infelizmente começa cedo a crueldade dos homens com os animais. E eu não estou "pregando" o vegetarianismo, como muitos onívoros podem pensar.
Certo dia, coloquei um CD de música infantil para meu filho se distrair, depois de se divertir com cirandas, cirandinhas e afins, começa a música mais insana: "Atirei o pau no gato". Cruzes!
Como alguém ainda canta uma barbaridade dessas para o próprio filho?! Talvez se fosse "Atirei o pau na vovó" as pessoas iriam parar pra pensar um pouco..
Para você que nunca refletiu sobre isso, lá vai o link da música (e legendado!)
http://www.youtube.com/watch?v=0hhz7KSEIAE&feature=related


ps. na foto, Filomena. A querida gata da minha irmã.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fragilidade é coisa pra macho

Para quem ainda acha que a mulher é o sexo frágil, eis aqui 5 tópicos para explicar que isso não passa de uma grande mentira. E olha que existem muito mais que cinco.

1° - Lá pelos 12 anos, aproximadamente, vem a bendita da menstruação. E como se não bastasse ter que usar absorventes, a cólica dá o ar de sua "des"graça  junto com a TPM!! Os homens não aguentariam..

2° - Passado o trauma da menstruação, a moça se depara com a difícil missão de ir até a depilação. Cera quente na pele e vamos lá! Virilha, pernas, buço, axila...aiui. Os homens não aguentariam..

3° - Óquei, a gente se acostuma. Mas quando você acha que acabou, vê que está apenas começando. E lá vem o marido. Você tem que estar linda, cheirosa e parecer sã quando a TPM faz com que seus nervos peçam violência. Além disso, não pode esquecer da comida, da roupa para lavar e passar e, claro, da casa. Os homens não aguentariam..

4° - Você já está chorando?! Calma! Depois do absorvente, da cólica, depilação, chegar em casa e pegar as roupas sujas espalhadas e queimar o arroz, você descobre que está grávida! Ah, que coisa maravilhosa. A barriga cresce, você engorda, fica mais lenta e limitada, os hormônios resolvem brincar e te deixam triste, feliz, desesperada, ansiosa e carente. E detalhe, no mesmo dia. Os homens não aguentariam..

5° - Trabalho de parto. Ponto. Para esse último tópico não existem palavras. Os homens (com certeza) não aguentariam..

É, e eles acham que sofrem quando ficam gripados. Tadinhos né..

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Diarreia


Mulher às vezes é uma merda. Ex-namoradas então, piorou. Tem daquela ex que é só uma merda fedida mesmo, normal. Mas tem também a ex que é rancorosa e mal comida, essas são as piores. Quase que uma dor de barriga aguda seguida por uma diarreia.

Claro que algumas não tem um retardo mental tão acentuado como essas da diarreia. Digo isso porque tive uma curiosa experiência semana passada que me fez refletir um pouco sobre como as pessoas gostam de cuidar da vida dos outros (e claro, falar mal). Lógico, ninguém é perfeito.

Mas existem os exageros..imagine que, por causa de um comentário meu na nova sensação das redes sociais, descobri (opa, detalhe: por uma pessoa que nem me conhece) que não tenho amor próprio, sou hipócrita e cínica. Legal né?! Bom, meu nome não foi citado mas para bom entendedor...! Vale lembrar que a desculpa usada para essa inútil crítica é "se a carapuça serviu, querida". Haha.

Não me importei na hora e continuo me lixando para isso, porém o engraçado mesmo (além de descobrir que a nossa vida é uma telenovela para os outros comentarem) é como a maior parte das mulheres conseguem guardar certos tipos de rancor durante anos e para piorar, quando se trata de corações partidos, fazem questão de se expor negativamente mesmo já tendo um novo affair.

Talvez eu ache tudo isso uma cretinice porque não me enquadro no estigma de rancorosa, mal comida e também porque tenho bom senso. Acabou? Então acabou. Aceite o que você não pode mudar e siga seu rumo. Afinal, c'est la vie, não é mesmo?

E quer saber? Se você tem a tal da diarreia nonsense fedendo na sua vida, divirta-se! É muito melhor dar risada do que se descabelar preocupada com o que alguém (ou todo mundo) pensa sobre sua pessoinha.

É, eu sou mais eu..

terça-feira, 24 de maio de 2011

Saudade é o que fica de quem não ficou

  Os meios de comunicação agora são dois, a internet e o telefone. É, depois que mudei de cidade essas são as formas que uso para me comunicar com família e amigos, assim como tantas outras pessoas que decidem mudar a vida e acabam ficando distante de todos que antes eram muito próximos.
  No meu caso, com a mudança, ganhei uma outra família e alguns novos amigos. A família nova é de coração mesmo, mas que obviamente não consegue suprir a necessidade de estar com os nossos. E em uma fase tão sensível da minha vida, quero deixar exposto a falta que todos me fazem e vão continuar fazendo.   Claro que nenhuma família é perfeita, mas essa é a MINHA e eu amo cada pedaço dela.
  Fica aqui então, minha homenagem para aqueles que abrem mão de muita coisa importante em suas vidas em nome do amor, de um futuro melhor, de uma nova oportunidade e tantos outros motivos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Era uma vez, o romance..

 Com o passar do tempo, a mulher ganha mais espaço na sociedade, no mercado de trabalho e, aparentemente, é ela quem tem que cuidar da casa, das roupas, dos filhos e claro, do marido. Antes de mais nada, quero esclarecer que a mulher citada aqui, é mulher de verdade e não madames desocupadas.
  Apesar de estar se tornando cada vez mais forte, ela não perdeu a sensibilidade e parece que isso o homem não entende. E aqui dou a notícia: o romance acabou. Flores, declarações ou surpresinhas românticas? Esqueça!
  Quem acaba fazendo esse papel, é a mulher. Vou citar dois exemplos:
1. Maridão chega em casa e percebe velas em cima da mesa. Primeira reação dele: "acabou a luz?"
2. Mulher mostra camisolinha transparente e diz que vai usar. Primeira reação dele: "pra quê?"
  Mas atenção! Claro que (quase) nem todos os homens são iguais, a diferença é que uns assumem e outros negam a sua falta de romantismo.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"Somos todos irmãos, braços dados ou não."

  
  Ontem tive o prazer de assistir uma aula que me fez refletir sobre algumas coisas que merecem certa atenção de nós, reles seres humanos. Com nossas vidas agitadas, geralmente não paramos para pensar sobre nossos valores e em como eles afetam a vida de outros, mesmo sem querer.
  Cada pessoa, desde que nasceu, foi bombardeada com os princípios morais que nossos pais julgavam ser corretos, é óbvio que uma criança precisa ser educada com certos valores, mas perceba como isso influencia todo nosso cotidiano e não prestamos atenção.
  Fazemos uso do nosso juízo de valor quando pessoas ou coisas provocam em nós repulsa ou atração, ou quando julgamos que algo seja bom ou ruim e assim por diante. Cada um, com suas diferenças individuais julga da maneira que lhe convém a diferença do outro e isso, na maioria das vezes, gera certo preconceito.
  Penso que é ignorância de nossa parte julgar uma religião ou um estilo de vida de alguém sendo que nós desconhecemos essas diferenças. Imagino que se as conhecêssemos poderíamos respeitar mais e melhor as outras pessoas.
  E você, já parou para pensar se foi injusto com alguém apenas por não conhecer o verdadeiro valor que existe nela? Mesmo que seja completamente errado para você?

 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Conversa de machistas e panelas

 

    Sem perceber, nós brasileiros já estamos acostumados com a repressão. Primeiro foram os europeus massacrando os índios que aqui viviam, depois a igreja, os governantes e...nós mesmos. Pode parecer ridículo, mas se você parar para pensar, nos reprimimos (alguns mais que outros em determinadas situações) porque devemos ter uma melhor aceitação na sociedade. (Devemos?!)
    E quando o assunto são os filhos a coisa piora. Nós adultos, com nossas crenças enraizadas e valores já formados, moldamos os pequenos para o mundo. (Entenda-se "moldar" por reprimir.) Convenhamos, certas coisas são lamentáveis, imagine você que um menino X de uma família comum, decide pedir para os pais um conjunto de panelinhas que ele viu na televisão.
    O querido papai quase infarta e a mamãe, que geralmente é mais permissível, até pensa duas vezes mas quando imagina suas amigas rindo e fazendo comentários inúteis, desiste na hora e de quebra dá uma bronca no coitado - "onde já se viu, panela é coisa de menina!"
    E assim, o pequeno que de nada tem culpa, começa a virar o machista que conhecemos hoje. Ele assimila que as meninas ficam na cozinha enquanto os meninos sonham com seu mini possante, sua mini moto XY9001 e ainda tem que ouvir coisas do tipo: "vai jogar bola moleque, pra ser craque na seleção!